2021 chega com uma certeza: as compras online são uma realidade e o varejo está cada vez mais digital e orientado a dados.
O principal legado que 2020 deixou para o comércio foi a importância de olhar com muito cuidado para o ambiente digital. A tecnologia no varejo sustentou a economia até aqui e, mesmo após a pandemia, o comportamento do consumidor tende a priorizar a comodidade para escolher quando e como consumir online ou offline.
As lojas físicas adotaram elementos da experiência online para nos encorajar a continuar visitando-as. Já as lojas online aproveitam os pontos fortes que as experiências presenciais podem oferecer para construir estratégias com níveis de serviço mais pessoais.
Essa integração proporciona um crescimento rápido e exponencial das plataformas de marketplaces, no momento em os consumidores optam por permanecer dentro de casa com segurança e precisam de uma infraestrutura sofisticada. Partindo dessa reflexão, acreditamos que os pontos a seguir serão tendências importantes para os marketplaces em 2021.
1. Omnichannel – offline está online, online está offline
O omnichannel é uma tendência macro que traz consigo outras tendências como IA , robótica, IoT e realidade estendida (XR) – que inclui realidade virtual e aumentada (VR / AR). A tendência se fortaleceu em 2020 e se mantém forte para 2021. Conectar tecnologias ajuda o varejo a levar conveniência das compras online para as lojas offline, e o ambiente altamente interativo das compras offline para desenvolver estratégias personalizadas para o mundo do e-commerce.
Embora a migração dos varejistas do off-line para o on-line tenha sido definitiva em 2020, o oposto não é impossível e tende a crescer com a redução do distanciamento social. Na verdade, as barreiras entre esses dois ambientes serão cada vez menores, convergindo para o que é conhecido como mundo fígital. O fígital sofistica o varejo por meio de iniciativas como lojas sem caixa ou receber pedidos nas lojas físicas para entregar em domicílio.
No outro extremo do espectro estão pequenos negócios realizando concessões, colaborações ou parcerias com marcas maiores, aprimorando as plataformas de marketplaces, para conquistarem mais públicos. Assim, o varejo offline e online se beneficiam dos avanços da tecnologia e também das mudanças de comportamento do consumidor.
2. Varejo Data Driven – Foco no consumidor
O varejo data driven, sustentado pela big data e impulsionado por IA está amadurecendo há alguns anos. As análises avançadas para entender o que vender em suas lojas é o que vem aumentando a eficiência logística das lojas virtuais.
A inteligência artificial passou de uma tecnologia back-of-house para front-of-house, devido às iniciativas voltadas para a melhor experiência do cliente, como chatbots e assistentes virtuais, por exemplo. Com tantos de nós presos em casa e os varejistas com grandes dificuldades para encontrar novos clientes, mais recursos serão concentrados para alcançar clientes orientado a dados.
A vantagem será obter mais informações sobre onde estão seus melhores clientes, tanto para conquistar novos como para fidelizar os que já estão na carteira. Assim, será mais eficiente atribuir modelos de negócio como o marketplace, ou distribuir orçamentos de publicidade.
3. Entregas e atendimento mais cômodo para o consumidor
A autonomia do consumidor é uma tendência que já desponta há um tempo, mas com as mudanças impulsionadas pela pandemia, justifica imaginar modelos mais diferentes e inovadores como as redes de parceiros, entrega por veículos autônomos ou drones. Os consumidores não querem esperar por muito tempo para receber seus produtos.
A entrega autônoma reduz os riscos em torno disso porque pode ser estruturado por dois caminhos: primeiro, o uso da tecnologia de veículos autônomos que realizam a entrega de forma automatizada; em segundo, estimulando a rede de revendedores e parceiros por meio de geolocalização, identificando os mais próximos que realizarão a entrega em menos tempo. Nas duas soluções, a aceitação e adoção aceleradas dessas novas tecnologias e estratégias focam a satisfação do consumidor e a busca clara pelo sucesso da sua experiência.
Novamente, várias tendências estarão envolvidas aqui, incluindo IA, para gerenciar a logística e o roteamento. Outros também provavelmente incluirão blockchain , para garantir segurança e transparência ao longo das cadeias de abastecimento, e geminação digital, permitindo que modelos sofisticados de operações de logística e atendimento sejam construídos, gerando eficiência.
4. Social Commerce – Veja, curta, compre!
A estratégias em mídias sociais provavelmente se tornarão uma parte cada vez mais proeminente do cenário de varejo ao longo de 2021. Os consumidores estão encurtando os caminhos para as compras online. Instagram, Facebook, são as mais clássicas, o TikTok como a mais recentes redes sociais estão dando significado às experiências de compra por meio dos conteúdos de influenciadores ou por editorias mais criativas e que dialoguem com o perfil do público.
A expectativa para 2021 é que nos próximos cinco anos as vendas via social commerce aumentem em torno de 30% (Fonte: Ecommerce Brasil). É a tecnologia no varejo consolidando seu poder em um cenário pós-pandemia.
5. Os mercados estão se tornando mais focados e locais
O comércio digital está mais restrito em suas proposições e no tipo de usuários e clientes que atendem. Em essência, eles estão se tornando mais verticais e atendendo a mais nichos de grupos-alvo, tanto local quanto globalmente. Isso normalmente ocorre por meio de plataformas de marketplace, seja de produtos ou de serviços.
Portanto, conseguir atender uma determinada região por meio de estruturas de sellers locais, leva a uma atuação que, para o consumidor, é vista como algo particular do local onde mora. Isso sinaliza uma personalização impactante, pois atende de forma rápida e visivelmente personalizada. O bom disso é que permite que esses novos participantes atendam a esses grupos de clientes com base em suas necessidades e demandas exclusivas. E também de acordo com seus valores e requisitos culturais e locais únicos.
6. Marketplace para modelos de negócio D2C – a vez da indústria
O “direct to consumer” é uma tendência definitiva para a indústria em geral. Cada vez mais as marcas são capazes se conectar diretamente aos consumidores, principalmente ao desenvolver plataformas de marketplace B2B2C que, na verdade, trazem toda a essência do modelo D2C. A chave para o sucesso do direct to consumer é enxergar no revendedor mais do que um intermediário, mas um importante parceiro de negócios. Isso fomenta a cadeia de suprimentos e, impulsionados pela tecnologia como a geolocalização e IA, torna o “envio direto” possível – na visão do consumidor, a compra está sendo realizada direto com o fabricante.
No entanto, a estrutura define a cadeia de parceiros que podem intermediar a compra por estarem mais próximos do consumidor. Dessa forma, é possível administrar um negócio de varejo, porém, deixando o trabalho operacional de estoque, atendimento de pedidos e entrega com o revendedor. Este formato se adequa a qualquer segmento de mercado e, o mais atraente desta tendência, é que a construção o modelo de marketplace não necessita de uma captação externa de sellers, já que eles serão os revendedores já existentes nos canais de distribuição da marca.
Logo, oferecer uma experiência de entrega ágil e de empatia com o consumidor, favorece também a construção de um relacionamento sólidos com os revendedores-sellers. Com isso, atendendo os anseios de cada ator da jornada de distribuição do produto. A OmniK já oferecer o Dynamic Sellers, que traz a personalização de plataformas de marketplaces para que se tornem D2C.
Qual dessas tendências você acredita que será a ideal para o seu negócio em 2021? Para todas elas, estamos prontos para planejar, desenvolver e aplicar com você. Fala com a gente por aqui e vamos conversar sobre o seu futuro do seu negócio.